Queria muito ser aquelas mulheres super bem resolvidas com a aparência, sabe? Queria ser daquelas que não tá nem aí se a que está do lado é mais gostosa, daquelas que conseguem sair de roupa frouxa e sem maquiagem e serem lindas, daquelas que não se importam com gordurinhas. Acho muito digno ser assim. E eu até consigo, algumas vezes. Em momentos de segurança, eu saio de casa sem maquiagem (conquista do meu namorado, mas mesmo assim, precisa ser muito mulher pra sair sem maquiagem hoje em dia). Tenho orgulho de dizer que quando me perguntam se fiz algum melhoramento cirúrgico, eu posso responder que não. As gordurinhas são um dilema mais complicado... Me importo, não vou mentir, mas parafraseando Carolina Dieckmann, “não troco meu refrigerante por uns furinhos a menos”.
Mas como eu disse no começo, sou indecisa. Eu quero ser essa mulher foda que não liga pra essas coisas. Mas o fato da menina do meu lado ser mais gostosa me incomoda, aaaaah, me incomoda muito. Na maioria do tempo, queria ter a barriguinha tanquinho e os peitos maiores, as coxas mais grossas e não ser tão minúscula a ponto de precisar mandar pra costureira todas as roupas que compro. E até tem alguns momentos que olho no espelho e acho minhas imperfeições bonitas, porque não sou boneca de plástico, nem mulher esquema academia-silicone, sou de verdade. Mas acabo perdendo, na maioria das vezes, pra essa vontade de ser perfeita.
P.S.: Post inspirado no texto do Xico : http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/2012/05/15/a-mulher-real-e-a-hipotese-de-barriguinha/
Destaque para o comentário “Celulite é gostosa em Braille”.
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| http://manualdohomemmoderno.com.br/mulheres/por-uma-nudez-das-mulheres-reais |
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