Ele entrou no quarto e a encontrou deitada de lado na cama, dormindo. A brancura do edredom contrastava com seu leve bronzeado e a sedutora curva de seu quadril se acentuava devido à posição. Cabelos molhados, sem maquiagem, vestindo uma camiseta de algodão. Ela era ainda mais linda do que ele lembrava ou poderia imaginar. Quanta saudade dela e de todos os seus detalhes que a faziam a pessoa mais fascinante, encantadora que ele já conhecera.
Ele encostou as malas, tirou os sapatos e sentou-se lentamente ao lado dela. Ela, sentindo o peso na cama, abriu um sorriso enorme e preguiçoso antes mesmo de abrir os olhos.
“Oi.”
“Oi, pequena.”
Sacudiu-se, sentou e olhou pro rapaz diante dela, devorando cada pedacinho que ela sentira falta durante esses meses, se inebriando daquela presença.
“Achei que você tinha dito que só conseguia dormir comigo do lado”,disse o rapaz.
“Não, de forma alguma. Eu disse que só conseguia dormir bem com você do lado.”
“Quer que eu deite com você então?”, ele disse, se aproximando e colocando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha. Ela encostou a testa na dela, sorriu e disse docemente.
“Não. Eu não quero dormir agora.”
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